Alexei Bueno e o prefeito Bené Guedes adubando o pé de tamarindo |
O plantio aconteceu, pois era vontade do poeta,
nascido na Paraíba, ser enterrado sob os galhos do tamarindo que ficava no
quintal da fazenda onde morou na infância e, em um ato solene, no dia 20 de
abril de 2002, vieram duas mudas da Fazenda Pau d´Arco, uma foi plantada no
cemitério e a outra dada ao poeta e crítico literário, Alexei Bueno. Quando informado
da fatalidade ocorrida com o tamarindo que dava sombra ao descanso eterno de
Augusto, a árvore foi atingida por um raio, Alexei imediatamente atendeu à solicitação
e comprometeu-se em doar a sua árvore, que havia sido plantada em um vaso, após
o Jardim Botânico do Rio de Janeiro recusar a árvore. “Prometi, inclusive, que
dava uma placa de bronze, mas nem assim quiseram”.
Contente com a recusa do Jardim Botânico, Rosângela
Lima disse que o destino do tamarindo era ficar em Leopoldina.
O ato simbólico faz parte da programação da
inauguração do Museu Espaço dos Anjos que acontecerá esta noite, às 19, na rua
Barão de Cotegipe.
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